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O relógio que não para... esse tempo que galopeia enquanto ouço meus passos que choram saudades...

Meu Tempo Uma voz muda grita no peito enquanto um silêncio ronda lá fora; a vida luta na alma enquanto o tempo trabalha silencioso, modelando o rosto do viajante; a vida clama enquanto os golpes das horas modelam a imagem da paisagem na vida ligeira; Há, o tempo que maltrata, mas ensina; O tempo que passa veloz com suas asas maiores do que meus passos; Meus passos que se apressam querendo caminhar devagar; Meus olhos lampejantes que contemplam cenas lindas que me convidam a parar, mas, quando quero já passaram e o tempo me chama a correr; È; o tempo não para! Grita a voz muda no peito enquanto luta a vida na alma e o tempo voa; Chora a razão, porque perdida, foi esquecida no caminho ao encontrar-se consigo mesma; Conceitos nos quais me apegava transformados foram na bigorna golpeante do tempo latente. Esse tempo! Tudo transforma, tudo muda, dia-a-dia deixa suas marcas profundas; Ainda a pouco encontrei um menino que brincava com seus sonhos infantis, voltei-me para essa cena e deparei-me com um ancião envolto numa túnica costurada com sangue suor e lágrimas e enfeitada de lembranças mil; O tempo passou por ali e mudou tudo. O tempo; esse tic tac cruel, mas também bondoso, depende do tempo que passou e do que fiz no meu tempo. O tempo muda tudo e todos, e quem diz que não mudou, perdeu seu tempo. Nessa caminhada insólita pude ler mensagens escritas em folhas amareladas, retratadas em cenas petrificadas e presas nas lembranças; Ouvi o tempo com sua voz silenciosa e calma, como o velho pescador que concerta suas redes enquanto pacientemente rememora seus amores e suas dores: posso ser inimigo ou amigo, posso dar e posso também tirar, trago lágrimas e trago também sorrisos, trago colheita e trago também sequidão, acalmo, mas também no homem agito o coração, tenho boas novas ou notícias tristes e isso não depende de mim, depende de você. Eu sou seu tempo... Gilmar Matias, semeando palavras e passando o tempo.